Oie, ontem não deu pra postar fiquei sem net raiva, esta assim agora tem dia que eu fico sem ou fica caindo, bom vamos falar do post de hj, esses ultimos dias pra quem se liga em futebol q não é o meu caso, mais fiquei sabendo do mesmo jeito pq assisti tv kkkk, e a mais novo tema é sobre a tal doença do Ranaldinho não é, bom ai resolvi falar um pouco sobre isso, eu tbm tenho o Hipotireoidismo e meu sei lá ele fez um baita drama em cima disso tudo sabe ate chorou como se fosse uma doença super grave e que ele iria morrer kkkk, eu convivo com ela tem uns 5 anos tomo remédio um por dia só, e já mantém tudo certo, e esse negocio de não conseguir emagrecer eu tbm acho q ele exagerou um pouco, pq uma vez eu consegui emagrecer ai fui na medica e ja tinha voltado a engordar ela ate brincou comigo dizendo que não era culpa da tireoide pq ela estava controlada kkkk, bom eu achei uma matéria legal e vou postar aqui ta.
Hipotireoidismo: oito dúvidas sobre a doença da tireoide 

De acordo com os resultados recentes do censo IBGE 2010, as doenças  endócrinas, como diabetes, obesidade e disfunções na tireoide respondem  pela segunda causa que mais mata mulheres no país (7,8%), atrás apenas  das doenças cardiovasculares. A tireoide é uma glândula endócrina que  existe para harmonizar o funcionamento do organismo. Localizada no  pescoço, é responsável pela produção de dois hormônios o T3  (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina), que estimulam o metabolismo e  interferem no desempenho de órgãos como coração e rins, chegando a  alterar o ciclo menstrual.  
Por toda essa importância, a glândula tireoide precisa estar em  perfeita ordem. Quando isso não acontece, o próprio corpo dá o alerta.  Os tipos mais comuns de disfunção da tireoide são:  
1. hipertireoidismo (liberação de hormônios em excesso, que aceleram muito o metabolismo); 
2. hipotireoidismo  (a glândula libera o T3 e o T4 em menor quantidade do que o  necessário).   No segundo caso e mais comum, o hipotireoidismo, os sintomas mais  frequentes são desânimo, cansaço, sonolência, pele seca, inchaço dos  olhos, lentidão física e mental. A doença costuma atingir vários membros  de uma mesma família. Porém, o diagnóstico nem sempre é fácil, pois os  sintomas podem ser atribuídos a outras doenças que se manifestam de  forma semelhante, como depressão e anemia. A seguir, a endocrinologista  Laura Ward, da Unicamp, esclarece oito dúvidas mais comuns sobre o  hipotireoidismo. 
1.Os sintomas podem ser identificados com clareza?
Os sintomas, infelizmente, são pouco específicos e se instalam  lentamente, o que pode confundir as pessoas. Além disso, podem atingir  vários órgãos, pois a 
tireoide  é importante para regular o funcionamento de alguns sistemas do corpo,  como cardiovascular, gástrico e nervoso. São: sentir frio, mesmo quando a  temperatura não está baixa; desânimo; falta de interesse de todos os  tipos, incluindo interesse para atividades corriqueiras ou prazerosas;  lentidão de fala, de pensamento e de batimentos cardíacos; problemas no  intestino (constipação, prisão de ventre), lentidão de reflexos; pele  ressecada; cabelos e unhas quebradiços.   
 2.Por que o hipotireoidismo ocorre mais em mulheres e se manifesta predominantemente a partir de certa idade?
Não se sabe com exatidão por que o distúrbio afeta mais mulheres, mas  acredita-se que um dos fatores seja a maior incidência, na fase da  menopausa, da doença de Hashimoto ou tireoidite crônica, doença  autoimune da tireoide em que o corpo produz anticorpos que atacam a  tireoide, fazendo deste distúrbio a principal causa do hipotireoidismo.  Durante o climatério, período em que as doenças autoimunes são mais  frequentes, é possível que o metabolismo de hormônios, como estrógeno,  esteja produzindo fatores desencadeantes para doenças autoimunes, entre  as quais a doença de Hashimoto. 
 3.Como saber se estou no grupo de risco da doença?
São fatores de risco para o hipotireoidismo: a existência de outras  doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, vitiligo, diabetes de  tipo 1), a presença de bócio (aumento de volume da tireoide) e a  existência de doença de tireoide na família. 
4.Quais exames costumam ser feitos para o diagnóstico? 
Eles devem ser feitos periodicamente? O exame mais comum para identificar os níveis dos hormônios da tireoide  chama-se dosagem de TSH sérico. Recomenda-se que todas as pessoas acima  de 60 anos realizem uma dosagem de TSH anual e que mulheres,  particularmente aquelas que apresentam fatores de risco, dosem o TSH a  partir dos 30 anos. Além disso, gestantes também devem realizar o exame  periodicamente.  
 5.O hipotireoidismo tem cura? 
Não  existe uma cura definitiva para a doença, mas o controle pode fazer com  que o paciente leve uma vida normal. O tratamento mais comum é feito  com reposição hormonal, geralmente com hormônio sintético da tireoide,  em geral, na forma de comprimido, que deve ser tomado diariamente pelo  resto da vida. Mas vale o alerta: se estiver com falta ou excesso de  medicação, podem aparecer os sintomas opostos, de 
hipertireoidismo. Os mais comuns são: agitação física e mental, insônia, irritação e perda de peso. 
 6.Quais são as possíveis consequências mais graves, se não houver tratamento? 
A falta do hormônio tireoidiano pode levar ao coma mixedematoso, que é  quando o paciente tem queda da temperatura corporal e ocorre a  lentidão  de todas as funções do organismo. Isso acarreta uma fragilização do  sistema imune, facilitando a instalação de outras doenças, como  pneumonia e infecções. O hipotireoidismo também pode afetar de forma  importante o coração e os ossos, por isso é importante seguir o  tratamento prescrito pelo médico.  
 7.O hipotireoidismo provoca aumento de peso?
Existe uma relação complexa entre as doenças da tireoide, o peso corporal e o 
metabolismo.  Os hormônios tireoidianos também regulam o metabolismo, e a taxa  metabólica basal também pode diminuir na maioria dos pacientes com  hipotireoidismo, devido à baixa nos hormônios. No entanto, esse ganho de  peso é menor e menos dramático do que o ocorre nos pacientes com  hipertireoidismo.  
8.O que é essencial para controlar o hipotireoidismo?
Se o paciente estiver com a medicação ajustada adequadamente, sua  rotina não será muito afetada. A recomendação é a mesma válida para  pessoas sem a doença, que é seguir hábitos de vida saudáveis. É  fundamental manter uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e  frutas. Também é essencial praticar exercícios físicos regulares para a  manutenção do peso para afastar a obesidade e seus efeitos negativos,  como hipertensão, diabetes, aumento do colesterol e problemas  cardiorrespiratórios. Não há grandes restrições em relação às atividades  físicas, mas antes de começar a se exercitar o paciente deve sempre  consultar seu médico.  
   
 
Que post interessante, flor! E super completo.. adorei as informações..
Beijos.
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